A forma como nos apegamos aos bens materiais para ter um sentido de permanência nos mostra o quanto somos temporários.
A memória se torna algo passageiro e inconstante e tudo aquilo que acreditamos nos faz sentir insignificante diante da mortalidade, tornando o motivo do qual querer se agarrar ao que é tangível.
Hoje, olhando as coisas de meu pai, achei um CD da Elis Regina dentro do toca CD, o qual ele escutava, na música ela dizia que somos como nossos pais. Eu chorei, porque se eu for ao menos um pouco como ele, serei feliz.
Esses dias eu ri, com a minha revolta adolescente contra o pai. Mal eu sabia, que na terapia entenderia tudo aquilo que eu não o entendia.
Ninguém dá ao outro aquilo que não tem, se tornou meu mantra.
Enfim, devemos nos apegar quando em vida, porque quando se vão se tornarão eternos, em um mundo onde não vivemos.
Eu chorei, porque se eu for ao menos um pouco como ele, serei feliz. – melhor frase é, se você for um pouco igual a ele, onde ele estiver, vai estar mais orgulhoso de você. Ele plantou uma semente em você e, pelo texto, deu bons frutos.
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Ah, obrigada!
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